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Dom Dulcênio Preside Missa e Crisma na Festa da Padroeira da Paróquia de Baraúna

Na noite deste domingo, 28 de dezembro, a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, na cidade de Baraúna, viveu um momento de fé e alegria com a presença do seu Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a Santa Missa e conferiu o sacramento da Crisma. A celebração aconteceu dentro da festa em honra à padroeira da comunidade, festividade iniciada ontem, dia 27.

Esta foi a segunda noite da novena dedicada a Nossa Senhora do Desterro, e, de modo especial, contou com a Crisma de 133 fiéis, entre jovens e adultos.

A celebração, que contou também com a presença do Padre Emanuel Leite, Pároco da Comunidade, coincidiu ainda com a festa litúrgica da Sagrada Família, vivida pela Igreja neste domingo, dentro da Oitava do Natal. Assim, os crismandos, no contexto desta celebração, foram convidados a olhar para o exemplo de Jesus, Maria e José, assumindo a própria família como espaço de fé, oração e testemunho.

Homilia

Dom Dulcênio nos coloca diante da Sagrada Família de Nazaré e dos sonhos de São José, que, obediente à voz de Deus, protege Jesus e Maria. Assim, o bispo recordou que a família é parte do sonho eterno de Deus:

“Creio que as manifestações dos avisos divinos nos sonhos de São José muito têm a ensinar às famílias cristãs. Digo isto, primeiramente, porque a realidade familiar é a concretização do sonho eterno de Deus para todos nós. E não é exagero: mas quis Deus que a salvação passasse pela comunidade da família humana. O Pai, pelo Espírito Santo, poderia ter enviado o Filho noutro contexto. Porém,  não o fez: valeu-Se do Lar de Nazaré, da casa recém-formada de José e Maria”, recordou.

Mesmo com fragilidades humanas e pecados, Deus nunca retirou sua bênção sobre a família. Assim, Dom Dulcênio sublinhou que o lar deve ter Deus no centro, para que os sentimentos que o sustentam: amor, perdão, e confiança, não se percam.

“Mesmo com o pecado original, a bênção familiar foi a única que não se tornou abolida. […] Deus, na Sua ação providente e misericordiosa, valeu-Se de sucessão de gerações… para realizar a obra da Encarnação, tal como a conhecemos. Assim, mesmo com os pecados ou outros desafios encarados pelas famílias, Deus sempre aposta nos sentimentos que orbitam em torno de um lar, onde Ele deve ser o centro”, disse.

O bispo também frisou a necessidade de as famílias viverem as virtudes como caminho de santidade. Para isso, é preciso retomar o Evangelho em casa, reunir a família, confrontar a própria realidade com a Palavra e buscar conversão.

“Faz parte do sonho de Deus para as nossas famílias a vivência das virtudes. Aqui, aponto para a urgência para que vivam a fé,  a esperança e a caridade como virtudes necessárias para a salutar vivência de um lar cristão. A partir das virtudes, a família cristã encontra o caminho do Céu e o antecipa”, pregou.

Por fim, o bispo alertou que muitos lares cedem ao “sinal de Herodes”: desunião, fechamento à vida, relativismo e abandono de Deus. Quando a família se enfraquece, toda a sociedade adoece. Por isso, ele exortou os fiéis a deixarem que Maria e José protejam os lares da Diocese.

“Irmãos e irmãs, peço-lhes que em todos os lares da nossa amada Diocese de Campina grande, espelhem-se naquela que figura a docilidade, a maternidade, o zelo, não apenas na Família de Nazaré, mas em toda a Família dos filhos de Deus, a Igreja Católica. E, assim, não se permita entrar na família os vícios que a caricaturam e distorcem o almejado por Deus, que também quis ser e ter família. Que o patrocínio de Maria e de José velem por nossos lares tão ameaçados por tantos desafios e tentações de descrédito e de destruição. Amém”, findou.

 

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial

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