Autor do crime tentou ocultar o cadáver da professora, segundo a polícia. Ainda não existe uma linha de investigação formada para o caso.
A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança que podem ajudar na investigação do caso da morte da professora Honorina de Oliveira Costa, de 43 anos. Ela foi executada com violência após um golpe de faca na região do abdômen e o assassino tentou ocultar o seu corpo, amarrando nela grandes pedras em cada um de seus membros e jogando no Açude do Cais, em Cuité, na Paraíba. O corpo foi encontrado no dia 5 de novembro.
O delegado Rodrigo Monteiro de Oliveira, da Delegacia de Homicídios e chefe do Grupo Tático Especial de Picuí, que é o responsável pelas investigações, falou ao g1 sobre as imagens colhidas que estão sob averiguação. “Várias imagens foram juntadas e estão sob análise dos investigadores. (Revelar) o teor das imagens só no momento oportuno”, destacou.
“As investigações estão avançando, estamos produzindo provas técnicas, sendo que algumas necessitam de tempo e exigem sigilo”, concluiu o delegado.
Além dele, o g1 também procurou Iasley Almeida, superintendente da Seccional de Picuí da Polícia Civil da Paraíba, para onde o caso foi encaminhado. O superintendente falou sobre o andamento do caso. “Tudo é muito misterioso, várias hipóteses de investigação levantadas, mas nada ainda para se confirmar uma linha de investigação forte e que contribua para a concretização da motivação e descoberta da autoria”.
O corpo da professora Honorina de Oliveira Costa foi encontrado após ficar três dias desaparecida.
Segundo a polícia, pela forma como o corpo foi encontrado, se trata de uma execução. “Ficou claro que se trata de uma execução, com posterior ocultação de cadáver. Tudo indica que o crime foi cometido em outro local”, disse Iasley em reportagem anterior do g1.
O resultado da perícia que está sendo realizada poderá colaborar com as investigações. O prazo para o resultado sair é de 30 dias.
Por g1 PB