Paraíba

Animais recém-nascidos recebem cuidados especiais na Bica, em João Pessoa

O Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), abriga atualmente cerca de 400 animais entre aves, répteis e mamíferos de espécies nativas e exóticas. Alguns desses animais nasceram no Parque ou chegaram lá muito pequenos. Por isso, antes de serem expostos passam pelo setor de neonatologia, que acompanha o desenvolvimento dos filhotes.

De acordo com a bióloga Ingrid Louise, responsável pela neonatologia, o setor cuida tanto dos filhotes nascidos no Parque, quanto os que chegam à instituição levados pelos órgãos competentes – como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e Polícia Ambiental – os de vida livre, aqueles que vivem na mata do Parque mas não fazem parte do plantel.

“Nosso trabalho é acompanhar o desenvolvimento do filhote desde o nascimento, inclusive dos que ficam com a mãe. Caso surja a necessidade de intervir, ou seja, se a mãe não está conseguindo cuidar, se nós percebermos alguma rejeição, vamos pegar esse o filhote e cuidar, pois precisamos priorizar a sobrevivência dele”, explica.

Garantir o desenvolvimento dos filhotes é um desafio. “A gente tenta fazer o mínimo de interação possível para não impactar na reabilitação e futura soltura, mas para alguns animais é necessário esse momento de proximidade, precisam do contato, sentir a respiração etc”, esclarece a bióloga.

Ela ressalta que é fundamental saber o que o animal precisa para se desenvolver bem, como é a alimentação dele nessa fase da vida, pois no início não vai comer a mesma coisa que um adulto. “É preciso respeitar todos esses fatores e tratar o filhote como indivíduo para que ele cresça e se desenvolva normalmente”, afirma.

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