O diretor de Vigilância e Saúde de Campina Grande, Miguel Dantas, explicou que o homem está sendo acompanhado por equipes de infectologistas e clínicos.
“É o grande erro de todo mundo. Ele tentou alimentar um animal silvestre. Inclusive, após a mordedura, ele não encontrou mais o animal. Outro erro: ele também não procurou o serviço de saúde para tratar a mordida. Inclusive, inchou, causou incomodo, mas ele não procurou. O tratamento pós-exposição aconteceria nesse momento”, afirmou Miguel Dantas.
O homem está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alcides Carneiro. Miguel Dantas também explicou que o caso é um alerta de saúde pública nacional, que o Governo Federal acompanha a situação e deve encaminhar medicamento para tratar o paciente.
De acordo com a Saúde de Campina Grande, o homem está internado na UTI no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) desde a segunda-feira (15). No entanto, os primeiros sintomas surgiram no dia 10 de dezembro, com internação em unidade hospitalar no dia 13. Antes da realocação para a UTI, houve piora significativa do quadro clínico do paciente, quando ele precisou ser transferido para a terapia intensiva.
Entre os sintomas apresentados pelo homem, quando deu entrada pela primeira vez na unidade hospitalar, estavam agitação mental e física, confusão mental, alteração do nível de consciência, aerofobia, falta de ar e queda na oxigenação do sangue.
Em razão do quadro de insuficiência respiratória aguda associado a instabilidade neurológica, foi necessária entubação do homem e início de ventilação mecânica invasiva. O quadro clínico neurológico atual dele é considerado grave.
O homem está em sedação profunda, com instabilidade da pressão arterial e segue sob cuidados intensivos, com monitorização contínua e acompanhamento multiprofissional da equipe do hospital.
Por g1 PB