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Cresce onda de mortes por envenenamento de cães e gatos, alerta secretário de infraestrutura

Em entrevista ao jornal municipal na manhã de quarta-feira (25), o secretário de infraestrutura, Isaías Silva, alertou para um aumento alarmante nos registros de mortes de animais — especialmente cães e gatos — por envenenamento.

Segundo ele, a Secretaria de Infraestrutura tem recebido “um número cada vez maior de telefonemas da população denunciando corpos de animais para recolhimento”, vítimas de ações que ferem profundamente a sensibilidade pública.

“Recebemos denúncias quase diárias”, destacou Isaías Silva. “Estes casos, além de cruéis, demonstram uma covardia inaceitável. Precisamos da colaboração de todos para identificar quem está envenenando esses animais”, afirmou.

Como denunciar

  • Boletim de Ocorrência (BO): deve ser registrado na delegacia ou online.

  • Exames veterinários: se animal for encontrado vivo, levar ao veterinário e relatar curiosamente; se morto, solicitar necropsia e exame toxicológico.

  • Formação do inquérito policial: essencial reunir fotos, vídeos, laudos e possíveis testemunhas. O Ministério Público pode oferecer denúncia ‑ trata-se de ação pública incondicionada.

Contexto social

Autoridades ambientais e jurídicos chamam a atenção para a escalada de envenenamentos. Estimativas indicam que a maioria das vítimas de envenenamento, frequentemente causado por “chumbinho”, não sobrevive — menos de 1/3 dos casos resultam em cura.

O envenenamento de animais de rua e com casa é visto como “covarde” por especialistas, pois perpetua uma violência sem testemunhas e com alto potencial de repetição.

Conclusão

Com base nos alertas do secretário Isaías Silva, o crescente número de envenenamentos de animais em nossa cidade merece atenção urgente.

A legislação brasileira estabelece punições severas — de prisão breve a longas condenações, especialmente quando envolve cães ou gatos.

Denunciar estes casos não apenas busca justiça para os animais, mas também reforça o combate à violência ambiental e social.

por Janderye Macedo

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