Na Paraíba, 700 pessoas aguardam na fila por transplante de órgãos
Na Paraíba, 700 pessoas aguardam transplante de órgãos, segundo dados do Governo do Estado. No Dia Nacional da Doação de Órgãos, a Central de Transplante revela que o número de doadores ainda é pequeno no Estado e que é preciso aprimorar a captação. Nesta quarta-feira (27) é lembrado o dia Nacional da Doação de Órgãos.
Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Rede Arapuan de Rádios, a diretora da Central de Transplantes, Gyanna Lys Montenegro, explicou que o número de pessoas que estão na fila é compatível com outros estados.
Segundo ela, existe uma campanha permanente de educação para incentivar a doação de escolas e orientações para profissionais da área médica sobre morte encefálica, primeiro passo para a captação dos órgãos.
“Aquele que está morto pode dar oportunidade de vida a várias pessoas. Por isso é necessário trabalhar na verificação da morte encefálica”, explicou.
Ela afirma que a cirurgia de captação de órgãos é feita como qualquer outra e não causa deformidades ao corpo do doador.
Qualquer hospital que identifique um possível doador e que possar dar o diagnóstico de morte encefálica, pode comunicar a Central de Transplante para que seja feita a captação do órgão.
“A partir do momento que nós temos a notificação, a Central se dirige ao hospital e oferece à família a oportunidade de doar. Também fazemos diariamente uma busca ativa nos hospitais e no Gmol para possíveis doadores”, afirmou.
Com o tema ‘Doar órgãos é amar sem medida’, a Central de Transplantes realiza a 17ª Campanha Estadual para Doação de Órgãos e Tecidos até o próximo sábado (30).
MaisPB
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